Segundo Carlos Lemos: o edifício seria “remanescente de um dos mais significativos exemplares de moradia urbana edificada pela aristocracia emergente do desenvolvimento da economia cafeeira na região de Campinas no final do Império” (CONDEPHAAT)
Composto de ambientes diferentes e ricamente ornados, a propriedade contava com amplo pomar e dependências externas.
O solar foi alugado em 1937 para a Arquidiocese de Campinas e passou a ser habitado pelas Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado. Em 1941, o edifício recebeu a Faculdade de Ciências Filosofia e Letras, das Faculdades Campineiras e em 1952 o edifício foi definitivamente transferido para a Arquidiocese de Campinas por meio de uma venda simbólica. Em meados da década de 1950, o antigo palacete passou por reformas para desempenhar funções educacionais, realizando-se nesta ocasião o fechamento e cobertura de dois terraços laterais no andar superior, reparos e adaptações em diversos cômodos.
A partir da instalação da Faculdade de Ciências, Filosofia e Letras, em 1941, o edifício se fez integrado à história das Faculdades Campineiras e anos depois, da Universidade Católica de campinas, ou ainda, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. No Campus Central acha-se instalado, na atualidade, o curso de Direito do CCHSA – Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.