O projeto da escola foi elaborado em 1915, pelo engenheiro arquiteto Henrique Fortini (ou Enrico Fortini), profissional que também realizou modificações na Casa de Saúde de Campinas. O engenheiro Mariano Montesanti conduziu as obras entre os meses de abril de 1916 e setembro de 1917, erguendo num amplo terreno o de 30 mil m², um edifício de 3.680 m² dotado de trêss pavimentos com porão e sótão.
O prédio foi construído na primeira rua ocupada do bairro, contando internamente com salas de aulas “que satisfaziam ‘a todas as exigências do departamento Nacional de Educação, com mobiliário confortável, cadeiras individuais, mapas, murais geográficos e científicos, quadros negros de gesso (..) [biblioteca] com 4 mil volumes para consultas de estudos escolares, livros de leituras escolhidas’, anfiteatro, salões de estudo ‘cientificamente iluminados por poderosos difusores de luz’, museu escolar (..) além de laboratórios para as disciplinas de Química, Física e Ciências naturais. Foram planejados, ainda, seguindo as prescrições da engenharia sanitária, dormitórios ‘amplos e bem ventlados’, tendo em anexo ‘belos salões de toillete com banhos quentes e frios, duchas, chuveiros, instalações higiênicas’, além de bebedouros automáticos de água filtrada espalhados em diversos pontos (…) As novas instalações receberam também um ginásio para a prática de educação física, e gabinetes médico e dentário” ( )
Este edifício contava ainda com uma casa anexa que serviu de residência para Dona Emília (e posteriormente foi utilizado como memorial do colégio).