Data de 1914 os trabalhos de construção da sede social na praça Antônio Pompeu, contando o Club Campineiro com projeto do arquiteto Christiano Stockler das Neves (CONDEPACC).
Mas, as obras sofrem uma interrupção e em 1917 a diretoria do Club Campineiro chega a oferecer o prédio em construção ao Prefeito Heitor Penteado, que busca uma alternativa para instalação do paço municipal. A construção, enfim, se faz retomada em 1923 e, sob os cuidados do engenheiro Augusto Lefévre, chega ao término em dezembro de 1925.
Construída em estilo eclético “com muitas características ‘art-noveau’ e elementos neo-renascentistas” (CONDEPACC), o prédio tomava como inspiração os palacetes franceses do final do século XVIII, e ainda, os bens que se achava em voga na cidade de São Paulo nas primeiras décadas do século XX. O prédio foi edificado em alvenaria de tijolos contando com três pavimentos e uma área de 1371, 8 m².
Com o tombamento municipal em 1994, o edifício passou a contra com orientações de conservação complementares, valendo observar que a instituição preocupou-se, em toda a sua trajetória, em zelar pelo seu patrimônio.
Segundo registros do CONDEPACC, o edifício promoveu na década de 1990 a recuperação pontual dos forros do andar térreo. A partir do ano 2000, a instituição contratou uma arquiteta para desenvolver projeto de restauro e conservação dos elementos de fachada, do salão de festas e do jardim. Em 2002, a instituição promoveu, com autorização e acompanhamento do CONDEPACC, uma reforma no salão interno que contemplou seu sistema de iluminação, recuperação de revestimentos e raspagem do assoalho de madeira. Em 2003 procedeu-se à pintura externa. Em 2005, a reformulação do pátio frontal e piso externo do prédio; em 2007, o edifício mereceu um projeto de reforma e conservação do arquiteto Rafael Sangrador, aprovado pelo CONDEPACC, e que se fez acompanhar pela instalação do Jockey Piano’s Bar, com funcionamento até 2009. Data, ainda, de 2008, um novo sistema de iluminação externa.
Em 2013 um novo projeto de restauro teve início, prevendo na primeira fase a recuperação dos bens móveis presentes na edificação (mobiliário, pinturas, espelhos, entre outros). Em fase subsequente, acha-se prevista a recuperação da fachada e de ambientes internos, da infra estrutura hidráulica e elétrica. Em maio de 2015, o Joquey recebeu do CONDEPACC um certificado de potencial construtivo, medida que deve contribuir para a captação de recursos necessária aos trabalhos de restauração em andamento.
