IAB Campinas

Palácio da Justiça

Em 1935, a cidade já recebera seu primeiro edifício construído pela empresa de Lix da Cunha: o edifício Sant’Ana, em estilo art déco e que fora erguido entre as ruas Barão de Jaguara e César Bierrenbach (arruamentos históricos de Campinas). A mesma empresa construiu, em seguida, o Edifício Columbia, cabendo-lhe ainda a edificação do Palácio da Justiça.

O Palácio da Justiça foi edificado em alvenaria de tijolos, contando com seis pavimentos e “um grande poço de ventilação e iluminação central interno”; um amplo hall de entrada, andares tipo com acabamento em mármore (branco, cinza, rosa) nas áreas de circulação e elevadores, porta principal e portas laterais com esquadrias de ferro e gradis formando desenhos simétricos, janelas com esquadrias metálicas, paredes com barrado em mármore, fachada com barrado em mármore e imagens engastadas.

“Este edifício foi implantado em uma praça, o que lhe confere destaque. Esta implantação faz com que o prédio do Palácio da Justiça esteja ainda mais valorizado espacialmente pois está de frente para a praça Guilherme de Almeiada, na praça dr Rodrigo Otávio (..) Apresenta traços de monumentalidade pois está acima do nível da praça, sendo servido por escadarias de acesso” (CONDEPACC).

Ficha técnica do patrimônio

  • Bem/Edificação: Palácio da Justiça
  • Localização: Rua Regente Feijó s/nº, em frente à Praça Guilherme de Almeida, Centro, Campinas, SP, CEP 13010-130.
  • Utiulização Original: Fórum da cidade de Campinas
  • Tipologia: Proto-moderno, com elementos Art Dècot. Segundo Laci de Carvalho Alvite: “As obras do Art Déco eram concebidas de maneira global. Desde a implantação no terreno até os acabamentos, esquadrias, gradis, móveis e detalhes decorativos internos” (CONDEPACC)
  • Área Bruta: 11.500 m²
  • Arquiteto Responsável: Engenheiro e arquiteto José Maria da Silva Neves; construção Lix da Cunha
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