Em 1935, a cidade já recebera seu primeiro edifício construído pela empresa de Lix da Cunha: o edifício Sant’Ana, em estilo art déco e que fora erguido entre as ruas Barão de Jaguara e César Bierrenbach (arruamentos históricos de Campinas). A mesma empresa construiu, em seguida, o Edifício Columbia, cabendo-lhe ainda a edificação do Palácio da Justiça.
O Palácio da Justiça foi edificado em alvenaria de tijolos, contando com seis pavimentos e “um grande poço de ventilação e iluminação central interno”; um amplo hall de entrada, andares tipo com acabamento em mármore (branco, cinza, rosa) nas áreas de circulação e elevadores, porta principal e portas laterais com esquadrias de ferro e gradis formando desenhos simétricos, janelas com esquadrias metálicas, paredes com barrado em mármore, fachada com barrado em mármore e imagens engastadas.
“Este edifício foi implantado em uma praça, o que lhe confere destaque. Esta implantação faz com que o prédio do Palácio da Justiça esteja ainda mais valorizado espacialmente pois está de frente para a praça Guilherme de Almeiada, na praça dr Rodrigo Otávio (..) Apresenta traços de monumentalidade pois está acima do nível da praça, sendo servido por escadarias de acesso” (CONDEPACC).