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Plano de reforma da Avenida Francisco Glicério em Campinas é retomado

O Arquiteto Alan Cury, Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil Núcleo Campinas foi entrevistado pelo Jornal Correio Popular de Campinas em matéria publicada no dia 10 de Outubro de 2013, sobre a retomada do plano de reforma da Avenida Francisco Glicério, uma das mais importantes vias que cortam o centro da cidade.

Acompanhe a matéria com reportagem de Maria Teresa Costa

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A requalificação da Avenida Francisco Glicério voltou à pauta das intervenções urbanísticas necessárias para trazer nova vida ao Centro de Campinas. Projeto que fez parte das intenções das quatro últimas administrações municipais, a revitalização da via retorna à discussão, alavancada pela necessidade de melhorar a mobilidade urbana e a acessibilidade. Serão intervenções para desobstrução de calçadas tomadas por bancas, mudança do calçamento, instalação de  sinalização sonora nos cruzamentos e repaginação visual.

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“Queremos tornar a Glicério a Avenida Paulista de Campinas”, disse o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Samuel Rossilho. Como será preciso mexer no calçamento para melhorar a acessibilidade, a Prefeitura quer aproveitar e fazer uma mudança geral, que incluirá o aterramento de toda a fiação, a instalação de iluminação LED, incentivo à recuperação das fachadas dos imóveis e a despoluição visual.

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Rosillho acredita que a Glicério poderá se tornar o símbolo da revitalização do Centro, com um projeto de melhoria da mobilidade urbana, da acessibilidade e a ocupação ordenada para atrair mais gente ao comércio.

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O prefeito Jonas Donizette (PSB) fez duas reuniões com o secretariado para levantar as intervenções necessárias. O próximo passo será fazer o projeto urbanístico, para ter uma avaliação do investimento para mudar a Glicério no trecho entre a Rua Marechal Deodoro e a Avenida Aquidabã. Para implantar a fiação subterrânea, a Administração tentará parceria com a CPFL Energia. Rossilho disse que vai procurar a empresa de energia na próxima semana, para iniciar negociação a respeito.

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Para o presidente do Instituto de Arquitetos dos Brasil em Campinas, Alan Cury, a qualificação do Centro Histórico é necessária, mas a revitalização da avenida deveria ocorrer dentro um projeto de qualificação regional e não pontual.

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Presidente IAB Campinas Alan Cury“O Centro Histórico de Campinas merece uma Operação Urbana Consorciada, instrumento previsto no Estatuto da Cidade”, disse. Essa operação, informou, é coordenada pelo Poder Público Municipal com a participação dos moradores, proprietários, usuários permanentes e investidores privados, e viabiliza transformações urbanísticas estruturais.

Cury lembrou que há experiencias bem-sucedidas no Brasil, como a Operação Faria Lima, em São Paulo, e a Operação Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. No primeiro caso, a Prefeitura autorizou a construir a mais do que previa a legislação de uso do solo da região da Avenida Faria Lima.

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Esse “a mais”, uma espécie de solo criado para obras em outras áreas da cidade, foi vendido à empreendedores e os recursos utilizados na área da Avenida Faria Lima. Para vender, a Prefeitura emitiu os Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs). Os recursos permitiram o prolongamento da avenida e intervenções na região.

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Já a Operação Porto Maravilha, também com recursos oriundos da venda de Cpacs, é um programa de revitalização da região portuária do Rio de Janeiro, hoje degradada por falta de incentivo às indústrias desde os anos 60.

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A operação urbana, em curso, abrangerá uma área de 5 milhões de metros quadrados e estará transformada, segundo a previsão do projeto, até 2016.

 

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Veja a matéria completa no Jornal Correio Popular clicando AQUI.

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