Expansão do perímetro urbano de Campinas será vetado
O Presidente do IAB Campinas Arquiteto Alan Cury foi ouvido pela reportagem do jornal Correio Popular de Campinas sobre o projeto de ampliação do perímetro urbano da cidade.
[spacer size=”10″]O projeto que será vetado pela prefeitura apresentava a proposta de ampliação de 17,3 km quadrados no perímetro urbano de Campinas.
[spacer size=”10″][pullquote align=”left”] Se queremos ter uma cidade compacta, não tem o menor sentido ampliar o perímetro urbano[/pullquote]
O secretário mencionou ainda que toda alteração do perímetro urbano deve ser analisada com muito rigor e se aplica a casos específicos como para empreendimentos industriais que devem ser instalados, estes fora do perímetro urbano atual.
[spacer size=”10″]Segundo o plano de expansão da área urbana a maior ampliação do perímetro estava prevista para a Macrozona 2, cortada pela Rodovia Adhemar de Barros. área de controle ambiental localizada na região norte/nordeste e cortada pela Rodovia Adhemar de Barros.
[spacer size=”10″]O presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) em Campinas, Arquiteto Alan Cury, avalia que o avanço do perímetro urbano, quando bem estruturado, é benéfico para a sociedade. Ele promove a criação de novos parques e serviços públicos, amplia a arrecadação municipal, gera empregos e desenvolvimento social.
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“Campinas tem hoje 98% de sua população vivendo no seu perímetro urbano. Além disso, algumas propriedades rurais já não produzem mais por desinteresse de seus proprietários ou mesmo pela falta de mão-de-obra ou desequilíbrio financeiro. Propriedades rurais sem produção geram impactos negativos de toda sorte (ambiental, social e econômica).
Importante para Campinas é buscar o seu equilíbrio, potencializando o perímetro rural produtivo (pecuária, agricultura, ecoturismo e a APA), além de promover um crescimento planejado com visão e objetivos de longo prazo”, afirmou.
[spacer size=”10″]Segundo relatado pelo secretário de Planejamento, Ulysses Semeghini as alterações nas demais macrozonas seriam as seguintes:
[spacer size=”10″] [list style=”check”]- Macrozona 4, que abrange o centro expandido, ganharia 0,67 quilômetros quadrados;
- Macrozona 8, formada pelo eixo Gramado/Alphaville teria mais 0,43 quilômetros quadrados;
- Macrozona 5, ganharia 4,18 quilômetros quadrados ao perímetro urbano.
Lembrando que a revisão dos planos das macrozonas está parada, à espera da elaboração de uma nova lei de uso e ocupação do solo.