Novo Rótula é previsto pela EMDEC
A EMDEC – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A anuncia um novo projeto para reordenar a malha urbana do centro da cidade de campinas. Até o final do ano está prevista a entrega de um estudo que criará um novo “Rotula” para tentar diminuir o fluxo de veículos do centro de Campinas e priorizar o transporte coletivo.
[spacer size=”10″]O Instituto de Arquitetos do Brasil Núcleo IAB Campinas foi procurado pela reportagem do Jornal Correio Popular onde o Presidente Arquiteto Alan Cury de sua opinião sobre o assunto.
[spacer size=”10″]Acompanhe a matéria publicada no Jornal Correio Popular reportagem de Maria Teresa Costa DA AGÊNCIA ANHANGUERA teresa@rac.com.br
[spacer size=”10″]Um novo Rótula será criado em Campinas para retirar o trânsito de passagem do Centro, disse o prefeito Jonas Donizette (PSB), que aguarda estudo em elaboração pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) para criar um novo plano viário para a cidade. O Sistema Rótula, criado em 1996 para ordenar o fluxo de veículos em vias estranguladas, está saturado 17 anos depois e a cidade, segundo o prefeito, precisa de outras opções e de novas vias.
[spacer size=”10″]O plano definirá onde o novo Rótula será implantado.
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“Mais importante que um novo Rótula ou ações paliativas, Campinas necessita de um diagnóstico urbanístico integrado, que identifique vetores de desenvolvimento e aponte gargalos da mobilidade, para que possamos agir localmente buscando atingir soluções globais e efetivas. O Centro é apenas passagem porque nele não há incentivo de ocupações e renovações, abrindo mão de toda a infraestrutura existente e consolidada”. Arquiteto Alan Cury Presidente do IAB Campinas
[spacer size=”10″]Campinas tem hoje três sistemas radiais — em círculos — que tentam tirar o trânsito do Centro, mas que ainda se mostram ineficientes. O primeiro é o Sistema Rótula, atual Corredor Central, formado pelas avenidas Anchieta,
Orosimbo Maia, Senador Saraiva, Moraes Salles e Irmã Serafina, e que foi alterado em 2010 com a implantação de sentido único nas duas pistas, girando em sentido antihorário e com corredor exclusivo e preferencial para ônibus no centro.
O segundo sistema é o chamado Contra-Rótula, formado pelas vias Barão de Itapura, Jorge Krug, Santos Dumont, Olavo Bilac, Júlio de Mesquita, Itu, Antônio Cesarino, Aquidabã, Prefeito José Nicolau Mazelli, Expedicionários, e Andrade Neves. Esse sistema também não tem conseguido tirar o trânsito de passagem do Centro.
[spacer size=”10″]O terceiro é o Anel Engenheiro Rebouças, que está incompleto e portanto não fecha o círculo—falta a conclusão do trecho final da Marginal do Piçarrão e a duplicação da passagem da Avenida Ângelo Simões sobre a via férrea.
O prefeito disse que a conclusão do anel ocorrerá ainda este ano. O anel é composto pela Avenida Dr. Abelardo Pompeu do Amaral, Rua Barão de Monte Alegre, Rua Joaquim Vilac, avenidas Alberto Sarmento, Andrade Neves, Luís Smânio, Theodureto de Almeida Camargo, Dr. Heitor Penteado, Júlio Prestes, José de Souza Campos (Norte-Sul), Princesa d’Oeste, Ayrton Senna, Monte Castelo, Ângelo Simões e Marginal do Piçarrão.
O secretário de Transportes de Campinas, Sérgio Benassi, afirmou que o plano viário vai contemplar o estímulo à formação de anéis a partir do Centro. Ele informou que a rede que estrutura a circulação de veículos pela
cidade está sendo passada em revista e a proposta é que o sistema seja o mais radial possível.
O estudo, disse, ficará pronto ainda este ano e vai apontar caminhos para melhorar o tráfego, principalmente do transporte coletivo. Nesse sentido, mesmo a atual rótula poderá ser reformulada, com corredor exclusivo
para ônibus. “A ideia é desestimular as pessoas a irem de carro para o Centro, criando incentivo ao uso do coletivo”, afirmou.
Segundo o prefeito, além dos sistemas radiais, o plano irá contemplar novas vias de acesso à Avenida John Boyd Dunlop, que vai receber o corredor por onde circularão os BRTs. “Vamos fazer o plano viário, elencar os custos e buscar financiamentos estaduais e federais para isso. Se não conseguir implantar em quatro anos, deixarei tudo encaminhado para o próximo prefeito”, afirmou.
Um dos novos acesso que o prefeito planeja é um contorno na Vila Padre Anchieta, para quem quer acessar a Rodovia Anhanguera. “Vamos precisar de um viaduto, que não está entre as obras previstas na concessão, mas que
vou pedir ao governador para que seja realizada”, afirmou. O prefeito afirmou que quer ter um pacote de projetos viários de acessos às estradas para levar à Agência Reguladora de Transportes (Artesp), como demanda de Campinas.